O INÍCIO DE TUDO
O INÍCIO DE TUDO

Introdução

A revista Veja, na edição de 25junho2008 - nº 2066, traz uma excelente reportagem com a finalidade - segundo meu entendimento - de demonstrar racionalmente o início do Universo até aos dias de hoje.

Não é nosso propósito confrontar esta reportagem em nossa reflexão sobre o assunto. Apenas  queremos demonstrar que temos razão quando afirmamos em nosso trabalho neste site - sobre a origem da vida - que as teorias do evolucionismo e a do criacionismo, não conseguem racionalmente explicar esta origem.

A Reportagem

A reportagem é iniciada com reticências, afirmando logo após : " um ponto minúsculo que concentrava toda a energia do cosmo" . Mais abaixo, na mesma página, diz : " Como era o universo antes da súbita expansão inicial, o Big Band ? Nenhum cientista sabe e talvez nunca venha a saber ..."

Parte da dúvida - reticências  - para terminar com mais reticências e afirmar : " um ponto minúsculo que concentrava toda a energia do cosmo."  Da dúvida passa-se simplesmente para a certeza.

Sobre esta "semente de energia estável menor que um próton", cabe no mínimo algumas indagações: De onde surgiu algo tão minúsculo, com tanto potencial para ser a origem de todo o Universo? Matérias, diversidades que se harmonizam possibilitando vidas, vidas inteligentes, etc. etc.etc. É racional crer que tudo veio do "nada" ? Mas... o que é o "nada" ? Nem no vazio existe o nada.

Também fala da "máquina de brincar de Deus ". Este acelerador - o maior do mundo - pretende reproduzir os fenômenos que sucederam ao Big Band : a súbita expansão inicial do Universo.Digamos que eles consigam. Que no ambiente por eles criados comecem a surgir pequenos planetas, vidas, vidas inteligentes, etc.etc.etc. Queimemos algumas etapas do evolucionismo e digamos que esses seres inteligentes cheguem a um grau de desenvolvimento e queiram saber de onde e porque vieram.

Pois é..., nós saberíamos a resposta, eles - porém - teriam os mesmos problemas que temos hoje. Esta é uma reflexão hipotética. Porém , na ação de se criar um super acelerador, há para mim um contra-senso: gasta-se bilhões de dólares para se criar um ambiente. Usa-se milhares de pessoas super especializadas, inteligentes e competentes, para se provar ser desnecessário uma inteligência superior para a criação e desenvolvimento do Universo. Na minha modesta opinião, esta seria uma comprovação bem ao contrário da que se tenta provar : para um efeito inteligente uma causa inteligente. É o que seria provado.

Esta excelente reportagem, fala também de busca da " partícula de Deus" . Após a explicação, faz a seguinte pergunta ( pg 97) : Por que encontrar essa partícula é vital?  E dá a resposta : Sem a confirmação experimental da existência do " bóson de Higgs",  os físicos vão precisar de outra teoria para explicar o ar, a terra , a própria reputação e como Deus criou a mulher... O problema, pelo menos por enquanto, é que essa partícula e o campo que ela representa figura somente na teoria formulada pelo físico inglês. Que após quarenta anos pode ser comprovada.

Logo após explica a teoria de Higgs :

1º - Bósons são partículas mensageiras que transportam forças fundamentais que ajudam a organizar o Universo. Dentro desta afirmação entendo existir dois pontos a serem destacados : a) partículas mensageiras - Mensagem significa comunicação, ainda que essa comunicação não seja tão elaborada ou complexa. Quem leva uma mensagem, a leva para alguém ou para alguma coisa. Este alguém ou esta coisa tem que entender esta mensagem para cumprí-la.  Tudo implica codificação, decodificação, etc.etc.etc. Por mais simples que seja essa comunicação , é impossível haver mensagem sem o mensageiro e o recebedor da mensagem; b) organizar o universo - organizar implica uma ação inteligente, estabelecer leis - ainda que naturais - , etc.etc.etc. Não dá para eu entender algo ou alguém que organize alguma coisa sem o mínimo de inteligência.

2º - Fótons - Transforma a força eletromagnética. Meio de transformação da força eletromagnética - Devo entender que seja um meio criado pelas "partículas mensageiras" ?

3º - W e Z - Regem a força fraca, responsável por alguns tipos de radiação nuclear. Reger significa comandar, dirigir, ainda que de modo automático ou natural.

4º - Responsáveis pela força forte, que mantém o núcleo dos átomos coesos. Manter significa poder, força para a manutenção do núcleo dos átomos coesos.

5º - Grávitons - Partículas hipotéticas que transportariam a força da gravidade. Aqui temos a destacar: a) transportar, que também é ação. Para surtir os efeitos que se afirma, esta ação não deve se aleatória, deve ser coordenada, inteligente portanto;  b) hipotéticas , se é hipótese pode ser, mas pode também não ser.

Sobre a vida na terra, a reportagem afirma que as teorias propostas não contam com o respaldo dos laboratórios sobre o começo da vida. Em seguida expõe a teoria da "sopa primordial" .

Na página 104, a reportagem mostra sua seriedade, como também a seriedade da revista, quando diz que  ausência de uma explicação satisfatória para o surgimento da vida na terra, torna a exobiologia ( o estudo da vida fora do nosso planeta ) um exercício de especulação.

Sobre o universo de Einstein, diz-se que o espaço e tempo estão intrinsecamente ligado, não se pode alterar o primeiro sem mexer no segundo. Dessa maneira, o tempo constitui a quarta dimensão além das dimensões espaciais conhecidas ( altura, largura e profundidade)

Faz também uma explicação sobre os "organizadores cósmicos", afirmando que no universo tudo é definido por quatro forças fundamentais: força forte, força fraca, eletromagnetismo e gravidade. Fale-se da unificação dessas quatro forças, como objetivo final da física, pelo menos para muitos estudiosos. Afirma que a força fraca e o eletromagnetismo já foram unificados. A tentativa agora é fazer a equação sobre a força forte e a gravidade. Diz que Eisntein passou  trinta anos tentando e não conseguiu.

Conclusão

Obviamente não discorremos sobre toda a reportagem. Escolhemos alguns pontos, julgados por nós, mais importantes. Vamos então à conclusão honesta que, da excelente reportagem da revista, podemos tirar.

Não se pode dizer que estas teorias científicas sejam uma certeza. São ainda possibilidades. Mas também existem outras possibilidades nas quais a ciência não tem gastado tempo em pesquisar. Por exemplo : se no homem e nas coisas a evolução é uma certeza, não menos certeza é a involução. Por que não se pesquisa neste sentido?

Outro ponto a ser destacado é : se partíssemos da teoria da criação - pela Palavra de Deus - tendo tudo sido criado em um mesmo momento,  alimentássemos os supercomputadores com tais informações, teríamos uma datação de fósseis bem diferente da que temos.

O que existe são teorias, possíveis ou não, mas sempre teorias. Como vimos nas diversas explicações científicas, tudo exige uma inteligência para sua existência e permanência. Como podemos aceitar a teoria de Higgs, se não houver uma inteligência como causa. A  meu juízo, é preciso muita fé para se crer em todas essas teorias.

Como fundamentar tantas teorias, partindo do não saber sobre um "minúsculo ponto que concentra toda a energia do universo"?

Nós , os criacionistas, apenas cremos. Isto é fé. Não exigimos comprovação para crer. Pelo menos para mim, todos os gastos que se faz para descobrir a origem de tudo, seria melhor aproveitado se fosse usado para resolver os problemas da humanidade. Não que eu seja contra as pesquisas científicas, elas são também muito importantes para nós. O desperdício é gastar uma fortuna tentando brincar de Deus.

Portanto cremos que o início de tudo é Deus. Nossa fé, porém, tem razão de ser. O problema é que para se entender essa razão, é preciso crer.

É preciso, ainda, que registremos que esta não é uma confrontação, que a meu ver seria despropositada. Mesmo  porque na reportagem (pg 122) , com a denominação : "O que havia antes do tempo ", nos é esclarecido que algumas conclusões entre cientista e religiosos são muito parecidas. No caso presente, é apenas uma tomada de posição sobre nossa fé em Deus, apesar da ciência.

O INÍCIO DE TUDO
Data:  02-07-2008
Autor:  Benedito Toledo de Almeida

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